"A vida não é medida pelo número de vezes que se respira, mas pelos momentos em que se perde o fôlego."

Perfil

//mais sobre mim

Arquivo

Posts

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012

382008_492926910738585_1526895336_n_large

Saem-nos da boca para fora como se do próprio coração se tratasse.

Saem em catadupa e quando mais se solta, mais palavras se lhe seguem perdidas no seu sentimento cego do que diz.

Volto costas e caminho agora sozinha sem olhar de relance para o que deixei para trás.

Não deviam as palavras bonitas deixar-nos tão bem? Então porque razão me sinto sufocar no meu sexto sentido? Num medo incontornável do poder das nossas palavras nos outros. Porque esse poder é maior que todos os outros que nos vergam mas não matam...

Às vezes acho que é melhor não falar.

Há coisas que simplesmente ardem no preciso momento que nos passam da mente para a voz, para depois nos queimar qual cigarro que se consome lentamente numa chama imperceptivel. 

 

publicado por mac às 00:11

Domingo, 11 de Novembro de 2012

Tumblr_md8va6cikm1qe8r4lo1_500_large

O medo é das cobardias mais ingratas de sentir.

Teme-se o bicho papão e quando damos por nós estamos imóveis debaixo dos lençois à espera que o monstro saia de debaixo da cama para nos fazer às fatias numa poça de sangue imensa.

Trememos tanto que nos esquecemos de olhar para as estrelas flourescentes coladas ao tecto que só deixam de brilhar mal os primeiros raios de sol entram pela janela. E tal como o papão vai continuar lá também elas na noite seguinte brilham outra vez.

Há sempre uma pequena luz que nos alumia, uma vida a ser vivida fora do escuro em que nos forçamos a sobreviver.

 

 

publicado por mac às 13:31

Sábado, 27 de Outubro de 2012

Tumblr_mchcvra2jv1rijmvyo1_500_large

Há pessoas que nos entram e saem da vida sem darmos conta. Contrastam com as que sabemos que estão lá mas que por acasos da vida seguem linhas paralelas às nossas deixando restar somente os apeadeiros onde nos vamos encontrando de entremeio.

Depois há aquelas da partilha dos dias bons e maus onde nos deixamos ir de metamorfose em metamorfose até se nos entranharmos noutra vida.

Já não depende de nós.

É a dualidade do embate a dois na contra-força de não saber onde chegar quando os corações são tudo o que resta.

 

publicado por mac às 00:41

Quarta-feira, 18 de Julho de 2012

Bicht-girl-favim.com-467084_large

Fogem as palavras do que devia ser simples.

Daquilo que se imagina que faz bem ao peito numa forma de amar e respirar os outros. Querer bem sem saber o porquê da história que nos adorna a pele que envelhece de dia para dia.  

Se não existisse iria-se sempre inventar. O presente é enebriante que chegue por um pretérito imperfeito inteiro por viver, à espera de se eternizar num mero suspiro ao ouvido.

 

publicado por mac às 01:11

Segunda-feira, 16 de Julho de 2012

317599_295753507104651_158952704118066_1421079_1458340044_n_large

 

Quem disse que os sentimentos não podiam ser a preto e branco?

publicado por mac às 23:03