Sorrisos rasgados num olhos nos olhos impossível de negar.
Beijos sedentos de fome e sede e carência e saudade. Mãos a percorrer caminhos já tão familiares abarcando por fim naquele peito porto ao sabor do bater do coração como se fosse a primeira vez. Gemidos arrastados num quero-te tanto ornamentados pela ténue luz que a vila ao largo emanava. Suor e cansaço num misto de felicidade consentida.
Ainda sinto o corpo tremer. Saiu-me por palavras o que se ia soltando do meu abraço entrelaçado no peito quente dele cmo uma continuidade de mim para ele.
Disse-o hoje pela primeira vez. O amo-te tem sempre de ser sentido para ser vivido.